Colocar o bem comum em primeiro lugar e atuar sempre que possível para promovê-lo é dever de todo cidadão responsável.

Na segunda-feira, 2 de agosto, data emblemática, o Instituto PluriBrasil fez a doação de uma bandeira cigana ao Museu Paranaense. A entrega foi feita pelo vice-presidente do Instituto Antônio Pereira, líder cigano.
“Esse é um dia histórico e marca o processo de visibilidade que os ciganos brasileiros buscam diante da sociedade”, afirmou.
O antropólogo Igor Shimura fez a ponte com o Museu, considerando a necessidade da introdução da temática cigana em espaços do saber.
Estiveram presentes representantes da comunidade israelita, dentre eles o coordenador-geral do Museu do Holocausto em Curitiba, Carlos Reiss.
Porajmos, ou o Holocausto Cigano, significado literalmente “devorar”. É um termo cunhado pelo povo cigano para descrever a tentativa do regime Nazista da Alemanha de exterminar este grupo étnico-cultural minoritário da Europa. Esse fenômeno histórico tem sido pouco estudado em relação ao Holocausto Judeu, talvez porque as comunidades ciganas da Europa tenham sido menos bem estruturadas e organizadas do que outras; o mesmo ocorreu com os gays e grupos religiosos como as Testemunhas de Jeová, que também foram alvos de perseguição pelo regime nazista.
Historiadores estimam que entre 220 000 e 500 000 ciganos foram mortos pelos alemães e seus colaboradores — número este que compreende entre 25% a 50% da população total de ciganos na Europa na época.

“Lembre-se do passado, haja no presente e mude o futuro” – Rita Prigmore – mulher cigana da etnia sinti, sobrevivente ao holocausto.